Bitcoin atinge novo recorde histórico a US$ 112 mil, o que vem a seguir?

O Bitcoin disparou para um novo recorde histórico de US$ 112 mil na hoje (9), ganhando quase 3% no dia em meio a um renovado otimismo sobre o afrouxamento monetário.

A alta ocorre poucas horas após o Federal Reserve divulgar as atas do FOMC de junho, que mostraram que a maioria dos formuladores de políticas favorece pelo menos um corte de taxa em 2025. Alguns membros disseram que uma redução poderia ocorrer já na próxima reunião em 30 de julho, se as tendências de inflação continuarem.

Os traders interpretaram o tom dovish do Fed como um sinal de que as condições de liquidez podem melhorar na segunda metade do ano. Taxas de juros mais baixas geralmente apoiam a demanda por ativos de risco como o Bitcoin, reduzindo o custo de oportunidade de mantê-los.

Dados on-chain mostram que tanto investidores de curto quanto de longo prazo continuam acumulando BTC. No entanto, alguns analistas apontaram a fraca demanda à vista como uma preocupação potencial. Apesar da quebra de preço, há evidências limitadas de pressão de compra sustentada em exchanges centralizadas.

Ainda assim, o movimento acima de US$ 112 mil coloca o Bitcoin em território de descoberta de preço . A quebra elimina um nível de resistência chave mantido desde seu último recorde histórico em maio de 2025.

Expectativas sobre o CPI e o Fed sustentam otimismo no mercado cripto

Ethereum também registrou ganhos modestos, negociando próximo a US$ 2.800. As altcoins apresentaram resultados mistos, com a maioria mostrando baixa volatilidade.

Olhando para o futuro, o mercado cripto observará de perto os dados do CPI de junho, previstos para 11 de julho, seguidos pela decisão do Fed em 30 de julho. Ambos serão fundamentais para confirmar se o Fed começará a cortar taxas neste verão.

Por enquanto, o novo recorde do Bitcoin reflete a crescente confiança de que a política monetária dos EUA está se movendo em direção ao afrouxamento.