Tether anuncia mega operação de mineração de Bitcoin no Brasil com energia renovável
Tether anuncia operação de mineração de Bitcoin no Brasil com energia renovável da Adecoagro e mira 1% do poder computacional da rede BTC.

A Tether, emissora da maior stablecoin do mundo, o USDT, anunciou nesta sexta, 04, que vai iniciar uma mega operação de mineração de Bitcoin no Brasil em parceria dom a Adecoargo.
As empresas assinaram um memorando de entendimento (MoU), visando monetizar os excedentes de energia da geração de energia renovável da Adecoagro.
Projeto prevê que Adecoagro passe a deter Bitcoin como reserva de valor
Embora a Adecoagro esteja atualmente vendendo esse excedente de energia a preços de mercado spot, essa colaboração permitiria que as duas empresas investissem em um novo ativo de reserva, aumentando potencialmente a receita obtida com essa energia verde.
A Tether traz para esta iniciativa sua ampla experiência no ecossistema Bitcoin, apoiada por um portfólio em rápida expansão de projetos de mineração sustentável em diversas regiões. Como parte da nossa estratégia de longo prazo para apoiar infraestrutura energética resiliente e redes descentralizadas, temos orgulho de colaborar com a Adecoagro, disse Paolo Ardoino, CEO da Tether.
De acordo com o comunicado, a Adecoagro possui 230 MW de capacidade de geração de energia na América do Sul.
Assim, com a parceria, a proposta é que a empresa também se torne uma detentora de Bitcoin como ativo de reserva, o que pode ser feito com a aquisição de BTC ou com o hold das recompensas de mineração.
A Adecoagro reconhece que o Bitcoin pode se tornar uma nova fonte de valor de longo prazo, assim como seus ativos fundiários, e planeja usar esse projeto de mineração para iniciar uma exposição estratégica ao Bitcoin em seu balanço.
Tether e mineração de Bitcoin
O movimento da Tether no Brasil não é novo. Antes disso, a empresa já havia adquirido participação majoritária na Adecoargo, controlando 71% da empresa, que também deve investir no mercado de tokens RWA de commodities agricolas, a exemplo da Agrotoken.
📚Existem diversas maneiras de obter Bitcoin, seja comprando, minerando em hardware ou até por uma plataforma de mineração de Bitcoin .
Além disso, em 2023, a empresa anunciou um investimento de aproximadamente meio bilhão de dólares no setor de mineração de Bitcoin.
Parte deste valor foi alocado para operações da empresa na mineração de BTC usando energia da hidroelétrica de Itaipu, no Brasil.
Conforme revelou a Tether, a empresa acumulou um excedente de cerca de US$ 3,2 bilhões em dinheiro.
Este excedente fiscal permite à empresa realizar o investimento na mineração de BTC concedendo uma linha de crédito de US$ 610 milhões concedida à mineradora de Bitcoin Northern Data AG.
A Tether está construindo instalações de mineração no Uruguai, Paraguai (usando a energia de Itaipu) e El Salvador. Com capacidade diferente em cada local variando entre 40 e 70 megawatts.
Paolo Ardoino expressou o compromisso de aumentar sua participação no poder computacional total da rede Bitcoin para 1%.
Esta meta coloca a Tether no caminho para se tornar uma das 20 maiores empresas de mineração de Bitcoin do mundo.
Estamos comprometidos em fazer parte do ecossistema de mineração Bitcoin. Quando se trata de expansões, construção de novas subestações e novos sites, estamos levando isso muito a sério. A mineração para nós é algo que precisamos aprender e crescer ao longo do tempo. Não temos pressa em nos tornar a maior mineradora do mundo, disse o CEO da Tether.
Mineração de Bitcoin mais eficiente
Desse modo, a empresa também está trabalhando em um software de mineração chamado Moria.
De acordo com a empresa, ele fornece análises de dados sobre a produção de energia em locais de mineração de Bitcoin.
Se a energia utilizada pela fazenda de mineração for eólica ou solar, existem parâmetros de otimização, como a velocidade prevista do vento para um dia específico ou uma hora específica do dia, que podem ser usados para acelerar alguns dos mineradores e aumentar a produção, disse Ardoino.
O Paraguai tem se tornado o principal centro de mineração de Bitcoin na América do Sul.
A canadense Bitfarms já possuí fazenda nas regiões de Iguazú e Villarrica. A empresa é uma das mais importantes do setor, com um hashrate de mais de 5 EH/s.
Quem também anunciou expansão para o Paraguai foi a americana Sazmining . A fazenda da empresa será instalada próximo à barragem de Itaipu.
O roteiro do projeto prevê que a fazenda comece a minerar em setembro, e terá uma capacidade de 5 MW, pelo menos nos primeiros dias.
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