Hackers roubam conta de reserva do Banco Central do Brasil
Maior ataque cibernético da história financeira brasileira expõe fragilidades em prestadora autorizada pelo Banco Central

Na tarde de segunda-feira (01/07), hackers invadiram as contas de reserva do Banco Central do Brasil e roubaram mais de R$ 1 bilhão em ativos financeiros.
De acordo com informações, o crime afetou diretamente seis instituições, entre elas BMP, Bradesco e Credsystem.
Especialistas já tratam o caso como o maior ataque hacker da história do sistema financeiro nacional.
Banco Central confirma invasão e determina desligamento da empresa
Segundo os dados oficiais, o ataque teve origem na CM Software, empresa autorizada e supervisionada pelo Banco Central.
Ela atua como ponte tecnológica entre instituições financeiras e os sistemas do SPB, como Pix e TED.
Desse modo, os criminosos usaram credenciais de clientes da CM para acessar os sistemas e movimentar os recursos de forma fraudulenta.
A empresa informou que colabora ativamente com o Banco Central e a Polícia Civil de São Paulo.
‘A CM é vítima direta da ação criminosa. Nossos sistemas críticos seguem íntegros e operacionais. Executamos todos os protocolos de segurança’.
O Banco Central confirmou o ataque, mas não revelou o valor exato roubado.
De acordo com o comunicado oficial, o BC ordenou o desligamento imediato da CM Software de suas infraestruturas, visando impedir novos acessos indevidos.
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Hackers acessaram conta reserva do Banco Central do Brasil
Conforme as apurações, os hackers enviaram parte dos valores para exchanges e serviços de criptoativos integrados com Pix.
Eles tentaram converter o dinheiro em criptomoedas como USDT e Bitcoin.
Um provedor de criptomoedas teria percebido transações suspeitas e bloqueado as operações, impedindo a conversão para USDT.
Além disso, a empresa também avisou a BMP, uma das instituições mais afetadas.
Ainda não se sabe quanto do valor total foi efetivamente convertido em cripto e se houve conversões.
Recursos afetados estavam em conta de liquidação interbancária
Após a invasão, a CM Software foi totalmente desconectada do ambiente do Banco Central, enquanto as investigações seguem em curso.
A Polícia Federal já acompanha o caso, que pode ter impacto duradouro na segurança digital do sistema financeiro.
Para a BMP, os recursos afetados estavam em sua conta de reserva no Banco Central, usada exclusivamente para liquidações interbancárias.
‘Nenhum cliente foi afetado ou teve recursos acessados’, destacou a empresa.
A instituição reforçou que possui colaterais suficientes para cobrir o prejuízo e segue operando com segurança.
Também reiterou seu compromisso com a integridade do sistema financeiro e com a proteção dos clientes.
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