Sandy Carter na Febraban Tech: a blockchain completa o quebra-cabeça da IA
Em visita ao Brasil, a COO da Unstoppable Domains, Sandy Carter, falou ao BeInCrypto Brasil sobre a potência do país no desenvolvimento da IA. Segundo ela, a regulamentação brasileira ainda precisa melhorar, apesar das possibilidades.
No painel da Febraban Tech 2025, a especialista discorreu sobre o potencial da adoção da IA por empresas do segmento cripto. “A inteligência artificial vai impulsionar o avanço do blockchain. Acredito que ela vai ajudar o blockchain a ter sucesso, justamente por causa da questão da verificação de confiança ”, disse em entrevista exclusiva ao BeInCrypto.
Além disso, segundo ela, a blockchain tem o potencial de solucionar diversos dilemas da IA, porém enfrenta o desafio do financiamento.
“Quem paga pela prova de justificativa? Na minha visão, o blockchain é a grande peça que completa o quebra-cabeça da IA. Mas, se olharmos para ela e para onde estamos indo, o grande vazio que ela ainda tem pode ser preenchido pelo blockchain”, afirma.
O que Sandy Carter diz sobre a regulamentação no Brasil
Na avaliação de Carter, o Brasil se encontra em um momento muito favorável para as discussões sobre IA. Para ela, os EUA estão passando por um processo semelhante, contudo o Brasil tem abordado o tema com maior maturidade.
“Com o conjunto certo de regulamentações, apoio governamental adequado, transparência, imparcialidade e responsabilidade, é plenamente possível avançar de forma consistente nessa discussão. Se observarmos alguns indicadores, notamos que a maioria dos países mais maduros, como os Estados Unidos, aparece em posições inferiores em regulamentação. Diante disso, a posição em que o Brasil se encontra é muito estratégica. Com as decisões corretas, há um potencial enorme para se destacar de forma equilibrada e responsável nesse cenário global”, comenta.
O setor financeiro é o principal beneficiado pela blockchain e pela IA
Com passagens pela AWS e IBM, Sandy Carter falou sobre o papel das ferramentas no-code na democratização da inovação. Além disso, abordou os principais desafios relacionados aos dados: os vieses na construção de modelos éticos e confiáveis.
No painel, Carter mostrou como a IA tem transformado a liderança no setor financeiro. Nesses casos, os agentes inteligentes otimizam funções e auxiliam na conformidade, com base em machine learning.
“Se você acompanhar os movimentos de empresas como PayPal, MasterCard, Visa e Nubank, dá para ter muita esperança no que está por vir. Inclusive, o Nubank acabou de adicionar novas criptomoedas”, opina.
Quais são os desafios para a implementação da IA
Com exemplos de bancos globais e boas práticas de governança, Sandy propõe um plano prático para a adoção responsável da IA. “Acredito que a regulamentação da IA precisa encontrar um equilíbrio entre incentivar a inovação e evitar medidas excessivamente restritivas. Mas não podemos repetir o que ocorreu com o setor de criptoativos”, avalia.
Além disso, segundo ela, a falta de regulamentação nos EUA para definir o que eram os criptoativos gerou uma série de problemas para todo o mercado. “Se as autoridades tivessem estabelecido desde o início diretrizes claras, o ambiente teria sido muito mais seguro para se trabalhar. É essencial que exista algum tipo de estrutura normativa, vinda do governo, tanto para a inteligência artificial quanto para o blockchain”, explica.
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