Ativos digitais no domínio? WisdomTree destaca avanço do Brasil na economia 2.0
Brasil na economia 2.0: cinco países lideram adoção real de ativos digitais e moldam o futuro global dos ETFs com regulação, uso prático e inovação.

O Brasil está entre os líderes mundiais na economia 2.0. De acordo com Dovile Silenskyte, diretora de pesquisa de ativos digitais da WisdomTree, a verdadeira revolução digital acontece a nível geopolítico.
‘Estamos vendo uma corrida global pela dominância dos ativos digitais. Não se trata só de ETFs nos EUA ou do MiCA na Europa. Cinco países estão operacionalizando o cripto de verdade’, afirma.
Desse modo, Silenskyte listou, em um comunicado ao CryptoNews, os países que assim como o Brasil, lideram o desenvolvimento da economia 2.0.
Nigéria: ativos digitais como necessidade e resistência
Em Lagos, a realidade é diferente de Wall Street. A Nigéria lidera a adoção global impulsionada por uma juventude hiperconectada, inflação elevada e um sistema financeiro falho. ‘O uso de stablecoins em redes peer-to-peer, como USDT no Tron, cresce sem parar’, explica Silenskyte.
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Além disso, mesmo após repressões do banco central, a população criou trilhas paralelas com o uso de criptomoedas. O eNaira, versão digital da moeda oficial, fracassou. ‘Isso só reforçou a preferência por alternativas descentralizadas. Cripto, lá, é uma ferramenta de sobrevivência’, completa.
Estados Unidos: musculatura institucional sem igual
Nos Estados Unidos, a desorganização regulatória não impediu o avanço. A aprovação dos ETFs de bitcoin à vista, em 2024, atraiu mais de US$ 40 bilhões em aportes. ‘O capital falou mais alto. Assim, as grandes gestoras estão criando ecossistemas cripto verticais com stablecoins, tokens de dívida e muito mais’, diz Silenskyte.
De acordo com ela, o destaque é New Hampshire, primeiro estado a permitir que até 5% de fundos públicos sejam aplicados em ativos digitais com valor de mercado acima de US$ 500 bilhões.
Emirados Árabes Unidos: liderança regulatória planejada
Dubai não espera pela regulação ocidental. O país projeta seu próprio futuro cripto com uma estrutura clara e amigável aos negócios, liderada pela VARA (Autoridade Reguladora de Ativos Virtuais). ‘Binance, OKX e Bybit escolheram os Emirados como base estratégica. Eles querem ser o ‘Singapura cripto’, afirma Silenskyte.
Assim, a tokenização já avança em setores como imóveis e comércio exterior. O país aposta na integração total da blockchain com sua economia.
Brasil: o ecossistema mais integrado da América Latina
Com o PIX servindo como ponte entre moeda tradicional e stablecoins, o Brasil se posiciona como a porta de entrada da América Latina para os criptoativos. ‘Aqui, a regulamentação progressista anda de mãos dadas com inovação fintech. É um exemplo de adoção real’, destaca Silenskyte.
Além disso, o país desenvolve o Drex, sua moeda digital oficial, e testa a tokenização da dívida pública.
Coreia do Sul: frenesi popular com disciplina estatal
Na Ásia, nenhum país combina tão bem paixão por cripto e controle regulatório como a Coreia do Sul. ‘Volumes diários nas corretoras locais rivalizam com os da bolsa de valores’, relata Silenskyte. O país exige nomes reais em negociações, tributa lucros e licencia plataformas.
Dessa forma, o governo ainda trabalha em regras para DeFi e tokens de segurança. ‘A Coreia é um polo líquido, maduro e em constante regulação. Um nó vital na rede asiática de ativos digitais’, define.
O que isso muda para quem investe em Bitcoin e ativos digitais?
De acordo com Dovile Silenskyte , o mapa da adoção global de cripto está mudando. E isso muda também o jogo para quem investe em ETFs. ‘Diversificar geograficamente agora é estratégico. O ativo não é só o Bitcoin ou o Ethereum, mas o país que o torna viável’, afirma.
Além disso, segundo ela, regulação clara atrai capital institucional, como mostram Emirados e Brasil. E a próxima onda dos ETFs virá de mercados emergentes.
‘Nova York e Londres não vão escrever essa história sozinhas. Lagos, Dubai, São Paulo e Seul já estão com a caneta na mão.’, finaliza.
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Dito isso, explore o artigo: Wallet Anônima de Criptomoedas: O Que é e Como Funciona?
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